Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Histórico > Cerco da Lapa
Início do conteúdo da página

Cerco da Lapa

Foto: Sisson, de uniforme branco, representado nesta pintura em um momento da batalha idealizado pelo artista.
imagem sem descrição.

O Cerco da Lapa

Em dezembro de 1893, o Coronel Antônio Ernesto Gomes Carneiro assumiu o comando no lugar do Gen Argolo. No dia 14 de janeiro de 1894, foram identificadas, na estrada de ferro, as forças atacantes, com cerca de 1.200 homens. Em 17 de janeiro, foram desencadeados os primeiros ataques à cidade, que resistiu bravamente, durante 26 dias, com um exército de aproximadamente 600 homens, composto por militares e civis voluntários. A Lapa ficou completamente sitiada, sem comunicação com as regiões próximas e sem saída para uma retirada, uma vez que todos os acessos à cidade estavam cortados.

Ao longo do combate, a situação foi se deteriorando, ao ponto que não havia mais água e comida, além dos mortos, já em estado de decomposição, espalhados pelas ruas.

Apenas no dia 11 de fevereiro, dois dias após a morte de Gomes Carneiro, que fora gravemente atingido por um tiro, ocorreu a oficialização da rendição das forças lapeanas. Fatalmente ferido e prestes a falecer em seu leito, aos seus oficiais mais próximos que lhe requeriam ordens, disse-lhes: "Há uma ordem só: resistência a todo transe!"

O esforço desses bravos soldados deteve o ímpeto do avanço dos revolucionários sobre a capital, ajudando os republicanos a reorganizar e reequipar suas tropas. Dessa forma, fez-se frente aos federalistas, marcando o início da retomada do Paraná.

Como um guardião da história da resistência lapeana no passado, o 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado tem a missão de manter viva a chama das tradições e feitos dos Heróis da Lapa, tendo inclusive, em suas fileiras, descendentes diretos daqueles combatentes que tombaram em defesa da manutenção da República.

Fim do conteúdo da página